Temporalidade e memória indígena: desafios gnoseológicos na formação de professores guarani mbyá para escola diferenciada

Autores

  • Armando Martins de Barros
  • Wayza Ventres

DOI:

https://doi.org/10.20435/tellus.v0i3.28

Resumo

A exposição parte da experiência em realização pela UFF/Prodef, de pesquisa-extensão junto às aldeias guarani mbyá de Itatim, Araponga (município de Paraty) e Sapukai (município de Angra dos Reis), no Estado do Rio de Janeiro. O texto remete às demandas dos professores guarani mbyá, em torno da adequação da escola à sua cultura em curso para os professores guarani que atuam nas classes de 1ª a 4ª séries. Os autores fazem uma reflexão sobre os limites e desafios epistemológicos da escola diferenciada, considerando as passagens gnoseológicas dos sujeitos guarani, e as práticas cognitivas que se apresentam, a partir da elaboração pelos professores indígenas de levantamentos orais e escritos fundados na temporalidade guarani mbyá, enquanto multiplicidade dos tempos cotidianos (o tempo da caça, da pesca, da criação, do casamento, dagestação, da escola, da reza), utilizando-se de diferentes linguagens:desenho, fotografia, pintura, escrita guarani, oralidade, dança, música.

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Publicado

2014-11-18

Como Citar

de Barros, A. M., & Ventres, W. (2014). Temporalidade e memória indígena: desafios gnoseológicos na formação de professores guarani mbyá para escola diferenciada. Tellus, (3), 109–123. https://doi.org/10.20435/tellus.v0i3.28

Edição

Seção

Artigos