Tekoha e te’y guasu: algumas considerações sobre articulações políticas Kaiowá e Guarani a partir das noções de parentesco e ocupação espacial

Autores

  • Katia Vietta Pesquisadora do Programa Kaiowá/Guarani – NEPPI/UCDB. O Programa Kaiowa/Guarani recebe financiamento AI - CNPq.

DOI:

https://doi.org/10.20435/tellus.v0i1.6

Resumo

A partir de três áreas indígenas Kaiowá e Guarani, situadas no Mato Grossodo Sul, analiso alguns elementos envolvendo ocupação espacial e articulação políticaa partir das relações de parentesco. A demarcação das reservas, entre 1915 e 1928 e aposterior intensificação da colonização não-indígena, promove o abandono de inúmerasáreas e a fragmentação de muitos grupos familiares. O confinamento em reservascaracteriza-se pela sobreposição de grupos familiares (ou fragmentos deles) e de suaslideranças. Neste novo contexto, o ñanderu, chefe de família extensa, referência religiosae política, tem o seu papel profundamente alterado, o que se amplia com a sedimentaçãodo capitão, enquanto figura política. Como apresento nesta análise, tais aspectospromovem a alteração das noções de tekoha e te’yi guasu, uma vez que ambas searticulam a partir do parentesco e da ocupação espacial.

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Publicado

2014-11-18

Como Citar

Vietta, K. (2014). Tekoha e te’y guasu: algumas considerações sobre articulações políticas Kaiowá e Guarani a partir das noções de parentesco e ocupação espacial. Tellus, (1), 89–101. https://doi.org/10.20435/tellus.v0i1.6

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Artigos