TY - JOUR AU - Lima, Ademar dos Santos AU - Sousa, Rosineide Magalhães de AU - Mello, Antonio Augusto Souza PY - 2022/10/24 Y2 - 2024/03/28 TI - Amazônia: as últimas línguas indígenas sobreviventes JF - Tellus JA - TEL VL - 22 IS - 49 SE - Dossiê Estudos indígenas, políticas curriculares e políticas linguísticas DO - 10.20435/tellus.v22i49.829 UR - https://www.tellus.ucdb.br/tellus/article/view/829 SP - 133-171 AB - <p>Neste artigo, apresentamos as línguas indígenas da Amazônia, as que já foram extintas, as que continuam sendo faladas e já registradas e as línguas dos povos indígenas isolados, com especial atenção a essas últimas línguas indígenas amazônicas brasileiras que restaram após mais de quatro séculos de colonização.  Para a organização e discussão do estudo, dividimos as línguas em cinco categorias: vivas, extintas, mortas, debilitadas e revitalizadas. A metodologia utilizada foi de abordagem qualitativa e as técnicas empregadas foram de metapesquisa com foco na triangulação dos dados bibliográficos e de pesquisa etnográfica. O estudo constatou que há 36 famílias linguísticas e das 718 línguas indígenas que havia na Amazônia brasileira, apenas 26 são, ainda, faladas fluentemente e de forma interrupta por cerca de 5 mil ou mais falantes dentro de cada etnia, 438 foram extintas, 3 estão mortas e possuem apenas registros escritos, 243 estão debilitadas e são faladas por pequenos grupos e pessoas mais idosas, geralmente, acima dos 40 anos e 8 foram revitalizadas. Ou seja, reintroduzidas na prática de interação e comunicação da comunidade linguística. Abordamos neste trabalho, também, o conceito de cada uma dessas categorias de línguas indígenas e a situação em que cada língua se encontra dentro do contexto dessas categorias linguísticas.</p> ER -